Direito de Visita: O Que Fazer Quando um dos Pais Impede o Contato com o Filho?

6/2/20252 min read

Direito de Visita: O Que Fazer Quando um dos Pais Impede o Contato com o Filho?
Direito de Visita: O Que Fazer Quando um dos Pais Impede o Contato com o Filho?

Entendendo o Direito de Visita

O direito de visita é um aspecto fundamental na dinâmica familiar, especialmente após a separação dos pais. Este direito garante que o genitor que não possui a guarda do filho possa manter contato regular e significativo com a criança. Contudo, em algumas situações, um dos pais pode tentar restringir ou impedir esse contato, o que pode causar sérios impactos na relação entre pai e filho.

Impactos do Impedimento de Visitas

Quando um dos pais não permite o contato do outro com a criança, a situação se torna delicada e muitas vezes complexa. O impedimento do direito de visita pode levar a sentimentos de abandono e confusão na criança, além de prejudicar o vínculo afetivo com o pai ou a mãe. É vital que ambos os pais compreendam a importância do relacionamento contínuo e saudável entre a criança e o genitor ausente, mesmo em situações de conflito.

Medidas Judiciais ao Descumprimento de Acordo de Visitas

Se um dos pais está descumprindo o acordo de guarda ou visita, existem medidas judiciais que podem ser tomadas. A primeira ação recomendada é buscar o diálogo e tentar resolver a situação de forma amigável. No entanto, se essa abordagem não for possível, o responsável pode recorrer ao sistema judiciário. É importante reunir evidências que comprovem o impedimento, como mensagens, testemunhas ou registros de chamadas.

Após reunir as provas, o próximo passo é entrar com uma ação judicial solicitando a reintegração do direito de visita. O juiz irá avaliar o caso, considerando sempre o que é melhor para o bem-estar da criança. Em casos de descumprimento, podem ser aplicadas sanções ao genitor que estiver impedindo o contato, como a alteração da guarda ou a imposição de multas.

Além disso, o Judiciário também pode determinar que visitas sejam mediadas por profissionais, a fim de garantir que a criança possa manter o contato com ambos os pais sem prejuízo emocional. O importante é lembrar que o foco deve ser sempre no bem da criança e o seu direito de conviver com ambos os genitores.